Redimensionamento do Princípio da Publicidade no Processo Judicial Eletrônico

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132 págs | 1ª edição | Karina Giselli Pimenta Jorge | ISBN 978-65-86827-66-8 (digital) | ISBN 978-65-86827-67-5 (impresso) | 2023

 

Nos últimos anos vem se tornando reiterada a notícia de golpes praticados a partir da extração de dados processuais disponíveis nos bancos de dados do puder público (Poder Judiciário e Administração Pública em geral).

Em diversas situações os golpistas conseguem dados de processos e entram em contato com as partes usando nome e logo de conhecidos escritórios de advocacia. Alegam que o dinheiro da indenização foi liberado, enviam certidões supostamente emitidas pelo Tribunal de Justiça e pedem dinheiro a título de custas ou pagamento do imposto de renda.

A coleta de dados, grande parte das vezes, se dá em bancos de dados disponibilizados pelo poder público, e que podem ser acessados facilmente por qualquer pessoa que detenha algum conhecimento sobre ferramentas de busca na rede mundial de computadores.

Com o advento do processo eletrônico, e a partir da veiculação dos atos processuais em diários eletrônicos, os motores de busca da internet, tais como Google, Yahoo, Bing, entre outros, passaram a detectar também informações pormenorizadas sobre os procedimentos judiciais, nome das partes, qualificação, objeto em litígio, sentenças, enfim, toda sorte de dados constantes nos procedimentos judiciais, ampliando sobremaneira a dimensão e o alcance do princípio da publicidade.

A proposta da presente obra é debater a amplitude da publicidade processual, a partir da Constituição, Código de Processo Civil, Lei de Proteção de Dados e Emenda Constitucional nº 11/2022, considerando as seguintes indagações: será que as partes desejam que seus conflitos de interesse sejam divulgados na rede mundial de computadores? Como conciliar a dicotomia entre publicidade e intimidade?

O livro instiga o debate e sugere algumas respostas a partir da legislação pátria e do direito comparado.

 

 

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Descrição

SUMÁRIO

Capítulo 1
Introdução

Capítulo 2
Processo Eletrônico
2.1 Histórico da informatização processual no Brasil
2.2 Processo e procedimento

Capítulo 3
Princípios do Processo Eletrônico
3.1 Princípio do devido processo legal
3.2 Princípio da igualdade
3.3 Princípio do contraditório e ampla defesa
3.4 Princípio da celeridade processual
3.5 Princípio da economia processual
3.6 Princípio da universalidade
3.7 Princípio da ubiquidade judiciária
3.8 Princípio da uniformidade
3.9 Princípio da formalidade automatizada
3.10 Proporcionalidade

Capítulo 4
Da Intimidade e Privacidade
4.1 Histórico
4.2 Direito à intimidade e à privacidade no Brasil

Capítulo 5
A Polêmica Sobre a Publicidade Processual a Partir do Processo Eletrônico
5.1 Consulta processual pelo “Nome”, “CPF” e “CNPJ” das partes
5.2 Divulgação na rede mundial de computadores
5.3 Divulgação de dados sob o manto do segredo de justiça

Capítulo 6
O Princípio da Publicidade
6.1 O princípio da publicidade e a jurisdição
6.2 Segredo de Justiça
6.3 Publicidade interna e externa do ato processual
6.4 Publicidade imediata e publicidade mediata
6.5 A publicidade externa como garantia no Direito Processual Constitucional

Capítulo 7
A Publicidade dos Atos Processuais no Processo Eletrônico
7.1 Releitura do princípio da publicidade
7.2 A proposta de anonimização dos atos processuais a serem veiculados
7.3 Proposta de alteração legislativa
7.4 A proposta de ponderação
7.5 Carta de Heredia

Capítulo 8
Lei Geral de Proteção de Dados – Lei Nº 13.709/2018

Capítulo 9
Conclusão

Anexo

Referências

Informação adicional

Peso 0,5 kg
Dimensões 23 × 16 × 1 cm
Tipo

Digital, Impresso

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